IMPLANTES CURTOS: Uma análise da atrofia óssea vertical

IMPLANTES CURTOS: Uma análise da atrofia óssea vertical

Monografia

A atrofia óssea vertical representa um desafio recorrente na reabilitação de pacientes edêntulos, comprometendo o planejamento e a instalação de implantes dentários convencionais. Nesse cenário, os implantes curtos emergem como alternativa viável, minimamente invasiva e com potencial para reduzir riscos cirúrgicos, tempo clínico e custos. Este estudo tem como finalidade analisar, por meio de revisão integrativa da literatura, a efetividade clínica dos implantes curtos em regiões com deficiência óssea vertical, enfatizando suas indicações, taxas de sucesso, critérios biomecânicos, anatômicos e protéticos envolvidos no planejamento. A metodologia baseou-se na busca e seleção de artigos publicados entre 2000 e 2025 nas bases PubMed, Scielo, BVS e Google Acadêmico, utilizando descritores específicos e critérios de inclusão que assegurassem a relevância e atualidade dos estudos. A discussão evidenciou que, quando bem indicados e planejados, os implantes curtos apresentam taxas de sobrevivência comparáveis às dos implantes convencionais, mesmo em regiões posteriores da mandíbula e maxila atróficas, desde que respeitados aspectos como densidade óssea, diâmetro, topografia e distribuição de cargas. Outrossim, os avanços nas superfícies implantáveis e nos materiais protéticos aumentaram a previsibilidade clínica dessa abordagem. Conclui-se que os implantes curtos constituem uma alternativa eficaz e segura à efetividade clínica de pacientes com severa perda óssea, sendo especialmente úteis quando se busca evitar procedimentos de enxertia. A adoção dessa técnica pode contribuir para a qualidade de vida do paciente, além de representar uma tendência promissora na implantodontia contemporânea.

Cicero Max Justino da Silva

Prof. Dr. Paulo Roberto Ramalho.

São Paulo
2025

Faculdade Facsete

Português

Implantodontia